22 de mai. de 2008

Silêncio


E de súbito desaba o silêncio
O silêncio sem ti...
E do silêncio dos teus olhos
calam-me a boca
calam-me os sonhos,
mas não o desejo.
Do silencio de tuas mãos
calam-te os seios e a vulva,
mas não o prazer.
Do silêncio do meu ser
calam-te os medos,
mas os meus temores se renovam...
Por onde andará essa palavra contida no sim?
Por onde andará o teu desejo contido no suor do teu sexo?
E do silêncio desse desejo
trago pra mim o gozo pleno
no silêncio impregnado no teu intimo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Lindo texto, envolvente...Bj no coração, amigo recantista.

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